E a gente aprende de novo
Sempre quis ter a sensação do exato momento em que estava aprendendo alguma coisa, mas nunca aconteceu, talvez porque eu nunca tenha sido madura o suficiente para percebê-lo. Sentir que algo aqui dentro se transforma, passa de teoria à prática e, então, nova teoria. A ação, a experiência e principalmente a reflexão sobre a ação conseguem nos fazer perceber que aprendemos, mas temos que estar atentos aos nossos atos e suas conseqüências.
Vou tentar exemplificar. Talvez você se espante com a grosseria ou tristeza de meu exemplo, mas... Todos sofremos, alguns mais outros nem tanto, do mal do mau-humor, e eu, bem, eu não poderia ser diferente. E quando me abate esse mal, pobre de quem estiver por perto. A questão é que são poucos os "privilegiados" a provar dessa minha disfunção, talvez hormonal, talvez lunar, talvez psicológica. São poucos os que me vêem despida de meu bom senso. A questão é que nunca antes eu havia me dado conta disso, só hoje, depois de destilar todo o veneno do meu mau-humor sobre a meiguice e doçura e, principalmente, paciência de uma grande amiga é que fiz essa constatação: somente pessoas de quem gosto muito, que conseguem chegar muito pertinho da verdadeira EU é que sentem o peso da minha insanidade. Sim, insanidade sim, porque se agredimos a quem amamos certamente não estamos em pleno gozo de nossas faculdades mentais, não é mesmo?
Bem, meu exemplo pode não ser muito claro, pode não ser digno de uma crônica, mas é que no exato instante em que constatei meu mau-humor, constatei também que só "maltrato" quem realmente amo e aí, descobri que amo essa minha amiga muito mais do que poderia imaginar.
Aprendi! Aprendi que não posso agir assim e aprendi com minha amarga experiência; aprendi que, não interessa como, nem quando, nem onde, a gente aprende de novo.
E quanto a você, minha AMIGA, saiba que faz parte de um seleto e ainda muito mais "privilegiado" grupo porque entrou nele depois que eu já havia aprendido a me arrepender das burradas que faço e também depois que eu já havia aprendido a pedir desculpas e também a me controlar. Você tem muita sorte mesmo, hein, amiga?
Márcia Mallmann – 09/08/2004
Sempre quis ter a sensação do exato momento em que estava aprendendo alguma coisa, mas nunca aconteceu, talvez porque eu nunca tenha sido madura o suficiente para percebê-lo. Sentir que algo aqui dentro se transforma, passa de teoria à prática e, então, nova teoria. A ação, a experiência e principalmente a reflexão sobre a ação conseguem nos fazer perceber que aprendemos, mas temos que estar atentos aos nossos atos e suas conseqüências.
Vou tentar exemplificar. Talvez você se espante com a grosseria ou tristeza de meu exemplo, mas... Todos sofremos, alguns mais outros nem tanto, do mal do mau-humor, e eu, bem, eu não poderia ser diferente. E quando me abate esse mal, pobre de quem estiver por perto. A questão é que são poucos os "privilegiados" a provar dessa minha disfunção, talvez hormonal, talvez lunar, talvez psicológica. São poucos os que me vêem despida de meu bom senso. A questão é que nunca antes eu havia me dado conta disso, só hoje, depois de destilar todo o veneno do meu mau-humor sobre a meiguice e doçura e, principalmente, paciência de uma grande amiga é que fiz essa constatação: somente pessoas de quem gosto muito, que conseguem chegar muito pertinho da verdadeira EU é que sentem o peso da minha insanidade. Sim, insanidade sim, porque se agredimos a quem amamos certamente não estamos em pleno gozo de nossas faculdades mentais, não é mesmo?
Bem, meu exemplo pode não ser muito claro, pode não ser digno de uma crônica, mas é que no exato instante em que constatei meu mau-humor, constatei também que só "maltrato" quem realmente amo e aí, descobri que amo essa minha amiga muito mais do que poderia imaginar.
Aprendi! Aprendi que não posso agir assim e aprendi com minha amarga experiência; aprendi que, não interessa como, nem quando, nem onde, a gente aprende de novo.
E quanto a você, minha AMIGA, saiba que faz parte de um seleto e ainda muito mais "privilegiado" grupo porque entrou nele depois que eu já havia aprendido a me arrepender das burradas que faço e também depois que eu já havia aprendido a pedir desculpas e também a me controlar. Você tem muita sorte mesmo, hein, amiga?
Márcia Mallmann – 09/08/2004
P.S. Parece que ainda não aprendi o que fazer com essa aprendizagem que tive, mas pelo menos serviu para entender pq faço determinadas coisas... :(
4 comentários:
Ahh minha amiga querida!!! Que coisa mais linda que tu escreveu... E sabe, tu tens muitas qualidades, e uma das que eu mais admiro é que sabes quando não agiu certo e de uma forma ou outra consegue se desculpar! Amei demais esse texto e a foto também, hehehe! És uma amigona, e conta sempre comigo! Bjs
É.... Não é fácil quando isto acontece, e menos fácil ainda é reparar o erro... But you know we are here for you... Kisses in your heart!!!!! Love
Essas coisas fazem parte do nossso processo de crescimento e se dar conta delas é o primeiro passo para nosso aprendizado. Agora ésó colocar em prática e quando for agir assim denovo, parar, respirar fundo e mudar a frequencia!!
Bjs, ser em evolução!
Oiiii....
tenho um desafio pra ti lá no meu blog!!!
Busca lá!
Beijão!
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